quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Vestido de Noiva



História do Vestido de Noiva
O vestido de noiva vem acompanhando a evolução da mulher perante a sociedade. O casamento, em muitas situações, era uma espécie de negócio acertado entre duas famílias, visando conveniências econômicas ou prestígio social. As moças da sociedade de elite se casavam cedo - em geral com 13, 15 anos. Os enxovais, repletos de peças de linho bordadas com esmero, começavam a ser feitos quando a menina estava com 12 anos e eram guardados em baús. A primeira mulher a se vestir de branco com flores de laranjeira foi Maria I, Stuart (1542 -1587), Rainha da Escócia.

Afinal, não é tanto tempo em termos de história.
A mudança comportamental começou com a fogueira de sutiãs. Nas três décadas que se seguiram ao levante feminista, elas conquistaram direitos e espaços em diferentes áreas. Com o surgimento do capitalismo, nasceu uma sociedade consumista, e a ela alcançou um novo patamar social, passando a participar no mercado de trabalho; além das inúmeras transformações, conquistou, sobretudo, a liberação sexual. Tornou-se mais independente, contrariando a reputação do passado, assumiu um papel diferente, participando de forma mais atuante: de submissa à interdependente. Logo após a Revolução Industrial, instaura-se uma outra relação entre família e sociedade, redimensiona-se o número de filhos mediante a conscientização dos valores materiais.
No século XX, ficamos estarrecidas e comovidas ao ver a profunda mudança ocorrida na vida das mulheres. A situação econômica e social exerce influência sobre os modelos; casam-se com diferentes cores, inclusive o vermelho e o preto; porém, o conhaque domina os tons, representando a liberdade de escolha, de opções frente à independência feminina. Vamos observar um pouco mais esta mudança:
Prisioneiras do espartilho em 1900, vestia branco como sinal de pureza e virgindade. Vestidos práticos e simples, sem saiotes; os compridos, com ou sem cauda, véus de rendas ou mantilha (de Bruxelas), artesanais, passavam de mãe para filha. A mulher não tinha direito a voto e era totalmente dependente do "senhor meu marido". Conforme o dito popular: "educada para casar" , sinônimo de servilismo e, na relação a dois, sustentando as funções do casamento, reservada aos cuidados da casa, do marido e filhos. A história da mulher, sua educação, a mulher era comandadas pelo marido e seus anseios, reprimidos; em 1910, a noiva nem ousa levantar os olhos para o marido.
Durante muito tempo, inclusive recentemente, a conservação de muitas famílias, esteve ligada ao papel feminino na sociedade, a dedicação à família, a difusão dos valores e a submissão era um dos meios de perpetuar as tradições religiosas. Mas nem todas aceitaram. E essas corajosas pioneiras, celebridades ou mulheres anônimas, seja nas grandes causas ou em pequenos detalhes cotidianos, rebelaram-se e decidiram mudar a própria história e a de todas as que viriam depois.
Nos anos 20 a mulher usava-se um vestido mais curto, abaixo do joelho, luvas, véu comprido, decote em forma de U. Os tecidos finos, estilo Melindrosa.
Nos anos 30 nosso desafio não é menor - não se casar significava fracassar socialmente. Uma mulher com mais de 20 anos sem a perspectiva de um casamento já morria de medo de ficar "encalhada" ou "pra titia". Aos 30 anos, uma mulher era "solteirona", enquanto o homem ainda era um "bom partido". Pesquisas da época mostraram que as mulheres se casavam, em média, com 23 anos, e os homens, por volta dos 27. A Constituição permitiu o voto feminino. Vestido liso e longo.
Por volta de 1940
A máquina dos sonhos de Hollywood ditou a moda. A Rainha Elizabeth se casou em 47, vestindo duas tendências: o cetim e a coroa. Num modelo comprido e evasê, com detalhes, um transpassado assimétrico e o justo colado com rabo de peixe.
Em 1950, nosso desafio não é menor - o grande medo de ficar solteira ainda persistia na década de 50; os casamentos da Rainha Elizabeth e Grace Kelly foram os marcos do novo estilo, coroa, vestido com cauda, véu longo, mangas justas e saiotes; rendas vazadas mostravam o colo.
Sessenta
Beatles, Jovem Guarda e festivais de MPB. A rebeldia era traduzida pelos minis; os vestidos eram simples, com recortes abaixo do busto, tubinhos ou evasê e mangas de sino. Tarefas como cozinhar, lavar, passar, limpar a casa e cuidar dos filhos eram deveres exclusivamente femininos. O homem ajudava, quando muito, fazendo algum pequeno reparo. Essa ordem das coisas não era contestada. As revistas femininas pregavam às leitoras que elas não tinham o direito de questionar a divisão dos papéis nem deviam exigir a participação do marido nos serviços do lar, "sob pena de comprometer o equilíbrio conjugal".
Na década de 70
Surgiram os movimentos feministas organizados e a emancipação da mulher. As "prendas domésticas" continuavam a ser a arma feminina para segurar o casamento. Segundo as próprias revistas femininas, manter a casa agradável, o marido satisfeito e saber administrar o orçamento doméstico eram a receita da "companheira perfeita". Uma companheira, diga-se, que pouco participava dos interesses do marido fora de casa, nem compartilhava com ele seus anseios. Lançaram-se as publicações "Nós Mulheres" e "Brasil Mulher", o Jornal das Moças e O Cruzeiro bombardeavam a cabeça das leitoras com conselhos como "Não telefone para o escritório dele para discutir frivolidades"; "Não se precipite para abraçá-lo no momento em que ele começa a ler o jornal"; "Não roube do marido certos prazeres, mesmo que esses a contrariem, como fumar charuto ou deixar a luz do quarto acesa para ler antes de dormir". Um pouco de Julieta e de hippie, em vestidos justos nos braços e de mangas bufantes. Saias longas cortadas na cintura, rendas e flores em outros tons.
Na década de 80
Os casamentos de conveniência ainda ocorriam, mas com menor freqüência; as normas de comportamento tornavam-se mais tolerantes; casaram-se Lady Dy e príncipe Charles. Predominou a coroa em modelos de vestidos com saias amplas, sobressaias, bordados com decote princesa.
No final do século 20, ainda há muito por que lutar e o que conseguir. De acordo com a revista Bride, 92% das noivas que se casaram na década de noventa usaram vestidos longos, diferentes costureiros ditaram moda com modelos clássicos reformulados. Os vestidos mais ousados trocam as saias e sobressaias dos anos 80 por uma única saia. O corpo é baixo, trabalhado, e as mangas justas. Alguns modelos com cauda sobreposta.
Fonte: www.guiadenoivos.com.br
História do vestido de noiva
Em Portugal o vestido já foi negro, como o traje de noiva do Minho. Foi a partir do século XVIII que, no Ocidente, o vestido passou a ser branco, simbolizando a pureza e a virtude da noiva, de forma a imitar a moda da Antiguidade clássica, grega e romana.
Até ao século XIX, a maior parte dos vestidos tinha cores diversas, a pensar nas utilizações posteriores. Geralmente, as cores usadas eram em tons de pastel. Também já foi costume a noiva usar o vestido tradicional da região onde mora ou o vestido da mãe, um hábito que está a ser retomado actualmente.
Os vestidos brancos popularizaram-se após o casamento da rainha Vitória em 1840 que, num gesto de ousadia que deu brado, escolheu essa cor para o seu fato nupcial. Não obstante, o branco impôs-se mais nas classes da burguesia. Só no século XX, nos anos 30, o branco é adoptado por todos os estratos sociais. O vestido de noiva e o véu têm evoluído ao longo dos tempos, em conformidade com os padrões de moda de cada época. As alterações variam no tamanho, nas conjugações de cores mais suaves, mas não só. Tudo é possível e ditado pela criatividade dos mais ousados.
O Vestido
É talvez a escolha mais difícil que a noiva tem de fazer. Sentir-se mais bonita do que nunca é fundamental para tornar o dia do seu casamento num dos mais felizes da sua vida. Pode optar por um vestido comprido branco ou um modelo mais curto, moderno e noutro tom. A escolha do vestido também é feita de acordo com a formalidade do casamento, a estação do ano, o horário, o modelo que mais a favorece e em função das tendências de moda. Poderá ser um vestido clássico, romântico, com ou sem cauda, ou minimalista. O importante é sentir-se bem.
Sabia que na história do vestido de noiva, o negro foi uma cor popular? Apesar de algumas tradições serem inalteráveis ao longo dos séculos, o branco do vestido de noiva não é um costume muito antigo.
É frequente ver vestidos em tons de pérola, champanhe ou bege. Estas cores também estão ligadas aos tecidos escolhidos, cada vez mais variados. No entanto, não se esqueça de manter a sobriedade e optar por um vestido simples, que é sempre mais elegante. Apesar de ser a rainha da festa, evite exageros e brilhos espanpanantes.
Dicas para escolher o vestido
O vestido de noiva deve ser encomendado com vários meses de antecedência;
Antes de escolher, saiba quanto poderá gastar;
Se quiser um vestido feito por medida, aconselhe-se com a costureira sobre os tecidos e o modelo que a favorecem. Para escolher cores e estilo, consulte revistas de noivas;
Se optar por comprar numa loja da especialidade, experimente vários modelos e peça a opinião de familiares e amigos.
Tenha em atenção a altura do ano e o horário. Casamentos ao fim da tarde pedem vestidos e acessórios mais sumptuosos;
Se optou por uma cerimónia religiosa, tenha em atenção que a parte de trás do vestido é a que mais se vai destacar. Não se esqueça, também, que grandes decotes e transparências não são adequados para usar numa igreja;
Se vai casar no registo civil, o modelo deverá ser mais simples mas, em compensação pode ser mais ousado;
Quando fizer as provas, tenha em atenção os acessórios que vai usar. Adquira-os com antecedência para poder experimentá-los com o vestido e verificar se combinam bem;
Marque a última prova para duas semanas antes do casamento. Assim, em caso de alterações de peso, ainda é possível fazer alterações no vestido;
Fonte: www.diasfelizes.iol.pt
HISTÓRIA DO VESTIDO DE NOIVA
Você sabia que a cor branca do vestido de noiva só foi popularizado no século XVII, no casamento da rainha Vitória? Ela lançou a moda que permanece até os dias atuais. Antes disso, especialmente na Idade Média, não havia cor específica para a cerimônia; a cor mais usada era o vermelho.
O branco acabou sendo o preferido, por simbolizar a castidade e a pureza. Na Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas usavam roupas brancas em celebrações importantes, como o nascimento e o casamento.
Buquê
O buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, na sua confecção, era utilizado o alho. Confeccione dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote deverá ser guardado. O segundo, será lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir pegá-lo, terá a sorte de ser a próxima a casar.
Grinalda
A grinalda faz com que a noiva se pareça com uma rainha, diferenciando-a dos convidados. Quanto maior a grinalda, maior é o símbolo de status e riqueza.
Véu
Hijab (véu), quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O véu da noiva significa separar-se da vida de solteira, para entrar em uma nova vida; a de esposa.
Peça azul
Outra tradição comum é a noiva usar uma peça azul para "cortar a inveja" das moças solteiras. Recomenda-se também "usar o véu, uma jóia e até mesmo o vestido" de uma esposa que foi bem-sucedida em seu casamento (avó, mãe etc).